SELEÇÃO CANARINHO FOI HUMILHADA EM BUENOS AIRES DESDE OS PRIMEIROS MINUTOS DE JOGO
- PONTO NEWS
- 26 de mar.
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A humilhação por 4x1 para a Argentina poderia ter sido por mais, o time de Dorival Jr foi engolido pelos Hermanos, na partida realizada no estádio Monumental, em Buenos Aires em jogo válido pela 14º rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Na partida inteira, o fato dos torcedores cantarem olé já com sete minutos simbolizou e deixou claro uma discrepância entre uma seleção e outra, a Argentina demonstrou vontade desde cedo.
Mais do que isso, foi superior tática e tecnicamente, enquanto a bola parecia queimar nos pés brasileiros, o gol cedo abalou os brasileiros, que até viram chance de se recolocar na partida, mas não aproveitaram.
O time de Lionel Scaloni, já classificado para o Mundial do ano que vem, após o Uruguai empatar contra a Bolívia mais cedo, ganha vantagem na liderança, com 31 pontos.
Já o Brasil é o quinto, com 21, a próxima Data Fifa será entre 2 e 10 de junho, no primeiro compromisso brasileiro, o adversário é o Equador, vice-líder, fora de casa, depois, a seleção brasileira receberá o Paraguai.
Com três minutos de jogo, dois terços da partida teve a Argentina com a bola no pé, nesse mesmo tempo, o Brasil fez duas faltas, prestes a fechar o quarto minuto, uma bola invertida para Almada permitiu que o camisa 11 encontrasse Julián Álvarez dentro da área brasileira, o atacante passou entre Murilo e Arana e tirou de Bento para abrir o placar.
Junto dos erros dos brasileiros, no pouco tempo que eles tinham a bola, isso foi suficiente para que as arquibancadas já cantassem “olé”, logo aos sete minutos de jogo, tinham razão, o Brasil apenas assistia ao adversário jogar.
Em jogada semelhante ao primeiro gol, os argentinos inverteram a bola de lado novamente, De Paul abriu na direita, e o cruzamento encontrou Enzo Fernández, um dos muitos jogadores de azul e branco que ocupavam a área brasileira e que ampliou.

Imagem: Instagram
Após o gol, os brasileiros fizeram uma “reunião expressa” antes de sair com a bola novamente, a segunda conferência foi quando todos os jogadores de linha foram até a casamata ouvir Dorival, graças a uma queda de Bento para receber atendimento médico em campo.
Não houve mudança, enquanto Scaloni tinha construção com De Paul, MacAllister, Enzo e Almada, o Brasil apresentava quatro jogadores de frente sem conseguir sequer trocar passes, assim como André e Joelinton, presos no círculo central. Era um baile, e os brasileiros não sabiam dançar.
O desconto de Matheus Cunha foi quando os defensores erraram o passo, o atacante pôde conduzir e bater no canto de Dibu Martínez e recolocou o Brasil no jogo.
A marcação brasileira encaixou um pouco melhor e complicou a saída da Argentina, mas não impediu que os argentinos chegassem, Almada obrigou Bento a saltar para grande defesa.
Pouco depois, contudo, Enzo Fernández que fez o lançamento, buscando pelo menos um dos quatro companheiros dentro da área, quem finalizou, na verdade, foi o quinto argentino, MacAllister, ao infiltrar e fazer o terceiro.
A volta do intervalo, com três mudanças, fez o time melhorar, entraram, no meio de um fogo cruzado, Endrick, João Gomes e Léo Ortiz, mas a melhora ainda era pouco e se resumia a apenas não tomar sufoco da Argentina.
O adversário, aliás, não precisava mais ter pressa, passaporte já carimbado para a copa do mundo de 2026 foi com tranquilidade que encontraram espaço nas costas da defesa brasileira e, mesmo com o cruzamento errado, a bola recompensou, encontrando Giuliano Simeone, que fez o quarto, em falha de Guilherme Arana.
A embaixadinha de Dibu Martínez quando recebeu um recuo completou uma humilhação, que já ia além do placar, O “olé” voltou a ser cantado, ainda com mais propriedade e encanto, os argentinos foram, até o fim, donos da partida.
Matéria: Talles Honorato



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