ASPIRINA EM BAIXA DOSE PODE AUMENTAR RISCO DE ANEMIA EM IDOSOS, DIZ ESTUDO

Os especialistas sugerem que o monitoramento regular da anemia seja considerado entre os idosos que usam a aspirina. A pesquisa acompanhou mais de 18 mil pessoas inicialmente saudáveis da Austrália e dos Estados Unidos, registrando incidentes de anemia em uma média de um pouco mais de quatro anos. Os participantes avaliados fazem parte de um ensaio controlado chamado Aspree, que avalia o impacto da aspirina na redução de problemas de saúde entre idosos. Enquanto metade dos participantes recebeu uma dose baixa diária de 100 mg de aspirina, a outra recebeu placebo, uma substância sem efeitos ao organismo.

Imagem: Grace Cary/Getty Images

A análise revelou que o risco de desenvolver anemia foi 20% maior no grupo que utilizou a aspirina em comparação com os que tomaram placebo. Os resultados foram publicados no periódico científico Annals of Internal Medicine. A anemia é causada pela redução da concentração de hemoglobina, proteína responsável por transportar o oxigênio pelo sangue. O problema de saúde pode ser causado por deficiências de vários nutrientes, como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas.

O estudo apontou que além de um maior risco de anemia, os exames de sangue revelaram um declínio mais rápido da hemoglobina e níveis reduzidos de ferritina – uma proteína que transporta ferro, no grupo que recebeu aspirina em comparação com o outro que não tomou o medicamento. Esses novos dados deram aos médicos informações sobre o risco de anemia devido ao uso prolongado de aspirina nos pacientes idosos.

Fonte: CNN Brasil

Adaptação: Gabriela Rodrigues