VICTORIA BARBOSA CONQUISTOU A PRIMEIRA MEDALHA DO BRASIL NO MUNDIAL DE PARACICLISMO DE PISTA

O Brasil conquistou sua primeira medalha no Mundial de Paraciclismo de Pista 2025, realizado no Velódromo Olímpico do Rio de Janeiro. A ciclista Victoria Maria de Camargo e Barbosa ficou com a prata na prova de sprint da classe WC1. Disputada em duelos diretos, a prova de sprint exige explosão, técnica e controle de pista. Victoria enfrentou adversárias experientes e garantiu um desempenho consistente até a final, assegurando a presença do Brasil entre os destaques do primeiro dia de competições. O brasileiro Ricardo Alafim de Freitas teve uma excelente performance na final da classe MC5 da prova de Contrarrelógio de 1 km do Mundial de Paraciclismo de Pista.

Imagem: Luis Claudio Antunes/CBC

Durante boa parte da prova, ele manteve o melhor tempo parcial, mas acabou perdendo ritmo na última volta, terminando na quarta colocação, com o tempo de 1:07.215, muito próximo do bronze. O ouro ficou com o espanhol Alfonso Cabello Llamas, com 1:03.513, seguido pelo britânico Blaine Hunt e pelo austríaco Franz-Josef Lässer. Outro representante do país, Johnatan Mineiro Santos, participou das classificatórias, mas não avançou à decisão. Nesta prova, cada atleta corre sozinho contra o relógio e ganha quem fizer o menor tempo. A prova de resistência da categoria MC2 foi uma das mais duras do dia. O francês Alexandre Léauté levou o ouro após uma disputa estratégica, superando o holandês Hidde Buur e o britânico Matthew Robertson. Os brasileiros Victor Luise de Oliveira Herling e Roberto Franco Neto não completaram a corrida, que teve sete abandonos no total, um reflexo do alto nível e do ritmo forte imposto pelos líderes desde as primeiras voltas. Nesta prova, lodos largam juntos e vence quem cruzar a linha de chegada primeiro ao final da distância de 10km. O primeiro dia do Mundial de Paraciclismo de Pista 2025 também foi histórico em números.

Duas marcas mundiais foram superadas durante as provas realizadas na semana passada no Velódromo Olímpico do Rio de Janeiro. A italiana Claudia Cretti foi o grande destaque da competição ao quebrar o recorde mundial da classe WC5 duas vezes no mesmo dia. Primeiro, nas qualificatórias do contrarrelógio de 1 km, com o tempo de 1:12.325, e depois na final, quando superou a própria marca e registrou 1:12.028, novo recorde mundial. Outra quebra de recorde veio na prova mista de 750 metros do Tandem Team Sprint, em que a equipe da Austrália marcou o tempo de 49.641, estabelecendo um novo recorde mundial na categoria. Nesta prova, duplas formadas por um atleta com deficiência visual e um piloto vidente correm juntos em bicicletas de dois lugares.

Reportagem: Olimpiadatododia.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro