COMPOSTO RARO DETECTADO NA “MONA LISA” REVELA UM NOVO SEGREDO, DIZ ESTUDO
- PONTO NEWS
- 31 de out. de 2023
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Leonardo da Vinci foi mais experimental com a sua famosa “Mona Lisa” do que se pensava – e foi provavelmente o criador de uma técnica vista em obras criadas um século depois, sugere um novo estudo. Usando difração de raios-x e espectroscopia infravermelha, uma equipe de cientistas na França e Grã-Bretanha detectou um composto mineral raro dentro da peça icônica. A descoberta fornece uma nova visão sobre como o trabalho do início de 1500 foi pintado, de acordo com o estudo publicado no Jornal da Sociedade Química Americana. Junto com o pigmento branco-chumbo e o óleo, o composto foi encontrado na camada base da tinta. Um estudo publicado em 2019 identificou o mineral em várias obras de Rembrandt do século 17, mas os pesquisadores não o tinham encontrado em obras do Renascimento italiano até a nova análise. Misturar essas duas substâncias em uma paleta é uma técnica que artistas posteriores como para ajudar a secar a tinta.

Imagem: CNN Brasil
A detecção do composto raro na “Mona Lisa” sugeriu que Leonardo poderia ter sido o precursor original desta abordagem, disse Gilles Wallez, autor do último estudo e professor da Universidade Sorbonne em Paris, que também foi coautor do relatório de 2019. A “Mona Lisa”, como muitas outras pinturas do século 16, foi criada em um painel de madeira que exigia uma camada de base espessa. Os pesquisadores acreditam que Leonardo fez sua mistura de pó de óxido de chumbo com óleo de linhaça para produzir a espessa camada de tinta necessária para a primeira camada, enquanto, sem saber, criava o composto raro.
Fonte: CNN Brasil
Adaptação: Gabriela Rodrigues
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