Um estudo mostrou que o uso excessivo e inadequado de um tipo de bombinha para asma pode aumentar o risco de reações graves da doença, trazendo prejuízos à saúde. A conclusão foi feita após a análise de dados coletados nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, em serviços públicos e privados.
A pesquisa faz parte de um estudo global chamado SABINA, patrocinado pela biofarmacêutica AstraZeneca. O recorte com dados isolados do Brasil foi publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia. Esse é o primeiro estudo a analisar as práticas de prescrição de SABA, um tipo de bombinha composta por broncodilatador inalatório de curta duração indicada para o alívio rápido dos sintomas da asma. O medicamento atua dilatando os brônquios, permitindo a passagem de ar durante os episódios de crise.
Imagem: hsyncoban/GettyImages
Esse tipo de bombinha não deve ser indicado para o tratamento da doença à longo prazo. No entanto, o estudo mostrou que existe uma prescrição excessiva desse tipo de tratamento no Brasil e que isso pode estar relacionado à piora do quadro de asma em pacientes, levando à necessidade do uso de Corticosteroides orais — que podem causar efeitos colaterais e riscos à saúde, se usados por um longo período.
Fonte: CNN Brasil
Adaptação: Gabriela Rodrigues
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