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PREFEITO DE APARECIDA RETIROU PROJETO DE LEI QUE PREVIA COBRANÇA DE TAXA DE TURISMO

  • Foto do escritor: PONTO NEWS
    PONTO NEWS
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura

O prefeito de Aparecida (SP), Zé Louquinho (PL), decidiu retirar da Câmara Municipal o projeto de lei complementar que previa a cobrança de uma taxa de turismo para veículos que entram na cidade, um dos principais polos de turismo religioso do país.

A proposta havia sido enviada aos vereadores em setembro e ainda tramitava nas comissões, sem previsão de votação.

A decisão foi tomada na ultima segunda-feira (6), a prefeitura municipal informou apenas que a retirada foi “uma decisão do prefeito”, sem apresentar os motivos nem esclarecer se o texto será reformulado e reapresentado futuramente.

A taxa tinha como objetivo custear serviços públicos impactados pelo intenso fluxo de turistas e romeiros que visitam Aparecida anualmente, principalmente em datas religiosas e feriados prolongados.

De acordo com a justificativa do projeto, a cidade enfrenta custos elevados com limpeza urbana, manutenção de vias, praças e mobiliário público, além de ações de zeladoria e preservação ambiental.

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Imagem: Giselle Flissak

Caso o projeto fosse aprovado pelo poder legislativo, os valores seriam os seguintes:

·         Carro: R$ 10,01

·         Moto: R$ 5,00

·         Van ou kombi: R$ 20,03

·         Micro-ônibus: R$ 40,06

·         Ônibus: R$ 70,11

O texto não detalhava se a cobrança seria feita por dia ou por hora de permanência, tema que ainda seria debatido pelos vereadores.

A proposta também previa isenção para veículos licenciados em Aparecida e em oito cidades vizinhas, além de viaturas oficiais e veículos que participassem de eventos reconhecidos pela prefeitura.

O projeto previa ainda a reestruturação do Fundo Municipal de Turismo Sustentável (FMTS), que seria responsável por gerenciar os recursos arrecadados.

O dinheiro seria aplicado em limpeza urbana, manutenção de espaços públicos, preservação ambiental, educação e promoção do turismo religioso e cultural.

A proposta também pretendia revogar uma lei de 2006 que previa cobrança semelhante para ônibus, micro-ônibus e vans, mas que nunca chegou a ser colocada em prática.

Matéria: MEON/ Adaptação: Talles Honorato

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