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MIRASSOL NA LIBERTADORES - PARTICIPAÇÃO INÉDITA

  • Foto do escritor: PONTO NEWS
    PONTO NEWS
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura

Taça Libertadores da América: entenda exigências da Conmebol (Confederação Sul-Americana) e como Mirassol se planeja para cumpri-las. Clube tem medidas para atender às regras da entidade bem encaminhadas e não trabalha com hipótese de ficar fora da competição continental. A um passo da vaga direta para a fase de grupos da Taça Libertadores da América do ano que vem, o Mirassol trabalha com a certeza de que irá disputar sua primeira competição internacional em 2026. O clube terá de se adequar a algumas exigências da Conmebol, regras válidas para todos os times que jogam o principal torneio continental da entidade, mas tem as medidas necessárias bem encaminhadas. Com mais três rodadas pela frente no Campeonato Brasileiro, o estafe do time amarelo e verde mantém o discurso de foco total no Campeonato Brasileiro da Série A. Nos bastidores, porém, o Mirassol já trabalha pensando em 2026 e, é claro, na nova competição que terá pela frente. Entenda abaixo por que a vaga do Mirassol na Taça Libertadores da América do ano que vem jamais esteve ameaçada.

Capacidade do estádio: Com capacidade para cerca de 15 mil torcedores, o Maião, casa do Mirassol, atende perfeitamente à exigência para jogos de uma eventual Pré-Libertadores até a fase de grupos da competição. O mínimo exigido para as fases em questão são de 7,5 mil e 10 mil torcedores, respectivamente. O único porém virá em caso de uma classificação para o mata-mata. Para oitavas e quartas de final, a capacidade mínima exigida é de 20 mil pessoas. Em uma eventual semifinal, ela passa para 30 mil. Nada impede, porém, que nestes casos, o Mirassol mande seus jogos em outro estádio (o que já aconteceu com o Athletico-PR, ainda que a contragosto do clube, na final de 2005, contra o São Paulo, por exemplo).

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Imagem: Rapha Marques/Sports Press Photo/Getty Images

Antes do início do Campeonato Brasileiro, o Mirassol investiu R$ 8 milhões em reformas no Maião. O estádio recebeu nova fachada, iluminação e proteção de vidro no lugar dos alambrados, entre outras medidas. Pela identificação com o torcedor e a força dentro de casa, o clube prioriza mandar jogos no seu “caldeirão”. Time feminino: A Conmebol também exige que os clubes que disputarem a Taça Libertadores da América, e até mesmo a Copa Sul-Americana, mantenham ou associem-se a uma equipe feminina ativa. Essa é uma providência à qual o Mirassol já se adiantou, determinando a criação de um time “do zero” para 2026. A possibilidade de uma parceria com clubes da região foi cogitada, mas o Leão ainda não bateu o martelo sobre o assunto.

O Realidade Jovem, da cidade vizinha São José do Rio Preto, por exemplo, já demonstrou interesse em associar-se ao Mirassol. A regra passou a valer em 2019 e prevê que o clube mantenha um time feminino principal e, pelo menos, uma categoria juvenil, ambos disputando competições nacionais e regionais. Se montar um time próprio, o Mirassol deve começar nas divisões de acesso tanto no Paulista quanto nacionalmente. O Realidade Jovem, por sua vez, já disputa a elite estadual e a A3 do Campeonato Brasileiro, além da Copa do Brasil. Aeroporto próximo: A exigência da Conmebol considerada mais difícil de ser atendida é a de ter um aeroporto internacional em um raio de 150 quilômetros do estádio que receberá os jogos. Esta, porém, é mais uma providência que já está em andamento. Isso porque o aeroporto Eribelto Manoel Reino, em São José do Rio Preto, a cerca de 15 quilômetros de Mirassol, iniciou o processo de internacionalização antes mesmo de o time amarelo e verde confirmar a vaga na Taça Libertadores da América. O aeródromo recebe voos comerciais, mas tem jurisdição estadual. Segundo a concessionária responsável pelo espaço, a ASP, a internacionalização visa “atender as operações especiais decorrentes da participação do Mirassol nas competições Conmebol”. Para isso, será preciso receber o aval de instituições como a Polícia Federal e a Anvisa, mas a administradora do espaço garante ter condições de atender às exigências. Além disso, não será preciso fazer mudanças estruturais no aeroporto, bastando adequações operacionais e logísticas. A liberação será temporária e exclusiva para voos fretados para a competição. As viagens serão escaladas para a madrugada, evitando assim interferência nas operações regulares do espaço.

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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