LEI DETERMINA USO DE COMUNICAÇÃO CLARA E ACESSÍVEL EM ÓRGÃOS DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS
- PONTO NEWS
- 24 de nov.
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O governo federal publicou a Lei nº 15.263/2025, que cria a Política Nacional de Linguagem Simples, válida para todos os Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a legislação visa uma comunicação acessível, clara e direta para a população, o que permite uma maior participação social e favorece o direito à informação. A medida, que entra em vigor imediatamente, é vista como um avanço histórico na relação entre Estado e sociedade, com a possibilidade de que grande parte das pessoas tenham a capacidade de encontrar informações e compreender o que está sendo comunicado e como esse dado pode influenciar em seu cotidiano. Outro ponto abordado no projeto é a orientação para que o comunicado seja disponibilizado na língua da comunidade indígena para a qual é destinada – mas apenas sempre que possível, o que reduz a garantia de acesso à informação.

Imagem: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Além disso, foram definidos como princípios:
· foco no cidadão;
· transparência;
· facilidade de acesso a serviços;
· estímulo à participação popular;
· garantia do exercício pleno de direitos.
· Objetivos da proposta
· Garantir que a administração pública use linguagem simples em todas as comunicações;
· Ajudar o cidadão a entender e utilizar as informações oficiais;
· Reduzir a necessidade de intermediários;
· Diminuir tempo e custos com atividades de atendimento;
· Facilitar o controle social e a participação popular;
· Tornar a comunicação acessível para pessoas com deficiência.
· Técnicas que devem ser utilizadas
· Priorizar frases curtas, em ordem direta e com voz ativa;
· Desenvolver uma ideia por parágrafo;
· Usar palavras comuns, evitando jargões e explicando termos técnicos quando necessários;
· Evitar estrangeirismos que não estejam incorporados ao uso cotidiano;
· Colocar as informações mais importantes logo no início;
· Não utilizar formas de flexão de gênero ou número que estejam fora das regras da língua portuguesa;
· Usar listas, tabelas e outros recursos gráficos sempre que ajudarem na compreensão;
· Testar a compreensão do texto com o público-alvo;
· Garantir linguagem acessível às pessoas com deficiência, conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência.



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