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CEIA DE NATAL FICA MAS CARA NO VALE DO PARAÍBA EM 2025

  • Foto do escritor: PONTO NEWS
    PONTO NEWS
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Os tradicionais itens da ceia de Natal estão mais caros para os consumidores do Vale do Paraíba neste ano, e o que revela um levantamento do Núcleo de Pesquisas Socioeconômicas da Universidade de Taubaté (Nupes/Unitau), divulgado na última segunda-feira (8).

A pesquisa comparou os preços atuais com os de 2024 e constatou reajustes na maior parte dos produtos típicos das festas de fim de ano.

O tender apresentou a maior alta entre todos os itens analisados: 5,40%. No ano passado, o quilo era comercializado por cerca de R$ 64,30; em 2025, a média subiu para R$ 67,77 nos supermercados da região.

Logo atrás aparece o frangão chester, cujo quilo passou de R$ 35,32 para R$ 36,71, registrando aumento de 3,94%.

O peru, outra carne bastante presente nas mesas natalinas, também ficou mais caro: o preço médio subiu de R$ 35,32 para R$ 36,27, uma alta de 2,69% em relação ao ano anterior.

Entre os alimentos tradicionais, o único que ficou mais barato foi o panetone. Em 2024, a embalagem de 400 gramas custava em média R$ 24,20. Este ano, o valor caiu para R$ 22,13, o que representa queda de 8,55%.

Segundo os pesquisadores, a redução pode estar relacionada à estabilização dos custos de produção e à maior concorrência entre marcas.

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Imagem: Divulgação

Por que a ceia ficou mais cara em 2025?

O Nupes explica que as variações são influenciadas por fatores como:

·         Reajustes nos custos de produção;

·         Condições do mercado internacional;

·         Logística e dinâmica de oferta.

Os pesquisadores apontam ainda que os aumentos deste ano seguem alinhados à inflação acumulada de 4,50%, medida pelo IPCA-15 nos últimos 12 meses.

A pesquisa também relembra que, em 2024, as fortes cheias no Rio Grande do Sul um dos principais polos produtores de aves e suínos do país impactaram diretamente os preços.

O evento climático provocou perdas em granjas, prejuízos no transporte e escassez temporária de insumos, pressionando os preços ao longo daquele ano.

Em 2025, porém, a oferta se normalizou gradualmente, o que contribuiu para maior estabilidade, especialmente nas carnes.

Metodologia do levantamento:

A coleta de preços foi realizada entre 25 de novembro e 6 de dezembro, em 16 supermercados distribuídos pelas cidades de Caçapava, São José dos Campos, Taubaté e Campos do Jordão.

A cesta avaliada contempla os principais itens consumidos nas ceias de Natal, permitindo acompanhar o comportamento dos preços e orientar os consumidores na hora das compras de fim de ano.

Matéria: MEON/ Adaptação: Talles Honorato

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