A defasagem entre os preços internos da gasolina e do diesel em relação ao mercado internacional já dura dez dias, segundo levantamento da Abicom - Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis. A defasagem foi puxada pela falta de reajustes da Petrobras nas refinarias. A diferença em relação ao preço internacional vem sendo amenizada pela queda do petróleo e os leilões do Banco Central, que ajudam a reduzir a valorização global do dólar.
Imagem: Adriana Toffetti/Ato Press/ Estadão Conteúdo
Há 47 dias sem reajuste, o preço da gasolina registra defasagem média de 5% nesta quarta-feira. Segundo a Abicom, para voltar à paridade, o reajuste médio no país deveria ser de 18 centavos por litro. O diesel tem um déficit de aproximadamente 25% para abastecer o mercado interno, contra 3% da gasolina. Para voltar à paridade, o aumento médio do diesel deveria ser de 70 centavos por litro nas refinarias. Com exceção do mercado baiano, o preço do diesel está abaixo do negociado no Golfo do México em todos os portos que servem de referência para os importadores.
Fonte: CNN Brasil
Adaptação: Gabriela Rodrigues
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