Uma nova pesquisa, conduzida por pesquisadores da Weill Cornell Medicine, em Nova York, Estados Unidos, descobriu que o Parkinson pode ter três subtipos diferentes, baseados no ritmo em que a doença progride em uma pessoa. As descobertas foram publicadas na revista científica npj Digital Medicine, no dia 10 de julho.
Imagem: Visoot Uthairam/Getty Images
O estudo também descobriu que os diferentes tipos de Parkinson são marcados por genes distintos. Os achados, se validados, podem aprimorar como a doença é tratada, com o uso tanto de medicamentos novos, quanto os já existentes para tratar especificamente cada tipo da doença.
“A doença de Parkinson é altamente heterogênea, o que significa que pessoas com a mesma doença podem ter sintomas muito diferentes”, explica o autor sênior do estudo, Fei Wang, professor de ciências da saúde populacional e diretor fundador do Institute of AI for Digital Health (AIDH) no Departamento de Ciências da Saúde Populacional da Weill Cornell Medicine, em comunicado à imprensa.
“Isso indica que provavelmente não há uma abordagem única para tratá-la. Podemos precisar considerar estratégias de tratamento personalizadas com base no subtipo de doença de um paciente”, acrescenta.
Fonte: CNN Brasil
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