A intoxicação de pets por alimentos e plantas é uma das principais preocupações dos tutores. Pesquisadores da USP, Universidade de São Paulo, reuniram informações sobre como criar um ambiente doméstico seguro para gatos e cachorros. A cartilha, que também apresenta dados que abrangem outros bichos, como coelhos e aves, é resultado de um projeto de extensão universitária de alunas e professores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP.
Animais intoxicados podem apresentar uma série de complicações que vão além de sintomas como vômitos e diarreias. Embora animais domésticos contem com um instinto para saber diferenciar o que pode fazer bem e o que pode ser nocivo, parte dessa habilidade se perdeu com mudanças associadas ao processo de domesticação. Algumas espécies de plantas podem ser perigosas se forem ingeridas, mastigadas ou apenas ao entrar em contato com a pele do animal.
No entanto, é possível manter um ambiente com pets e plantas, desde que sejam adotadas medidas para a manutenção de uma distância segura. Como exemplo de plantas tóxicas, os especialistas citam o antúrio (também conhecido como flor-de-Jorge-Tadeu e planta-flamingo), a azaleia e a comigo-ninguém-pode.
Alimentos considerados tóxicos não devem ser oferecidos, nem mesmo em pequenas quantidades, ou deixados em locais de fácil acesso pelos animais. Em caso de suspeita de intoxicação, os animais devem ser levados ao médico veterinário imediatamente.
Imagem: Mona Lo/EyeEm/Getty Images
Alguns dos sinais clínicos são: náuseas, diarreia, dificuldade para respirar, aumento da frequência cardíaca, convulsões, alterações no comportamento e reações alérgicas. Os sintomas podem se manifestar de imediato ou levar algumas horas e até dias, e sua intensidade também é variável. Para escolher onde colocar as plantas tóxicas em casa, avalie quais lugares seu animal de estimação costuma visitar e até onde eles alcançam, principalmente no caso dos gatos.
Fonte: CNN Brasil
Adaptação: Gabriela Rodrigues
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