A taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos. De acordo com o Ministério da Saúde, os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade de 2021 apontam a ocorrência de quase 19 óbitos por 100 mil habitantes no país. Entre 2011 e 2018, a taxa não ultrapassou 13 óbitos por 100 mil habitantes, e ficou entre 11,4 e 12,4. No entanto, a partir de 2020, foi registrado um crescimento maior, com índices chegando a quase 13 óbitos por 100 mil habitantes no ano anterior e chegando a 17,8 no primeiro ano da pandemia de Covid-19.
Imagem: Natalia Gdovskaia/Getty Images
A condição é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte nas Américas, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde. O problema também está relacionado a complicações renais, além de ser frequentemente associada a outros problemas crônicos e a eventos como morte súbita. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, mais de um quarto das mulheres e quatro em cada dez homens têm hipertensão no continente.
No entanto, o diagnóstico, o tratamento e o controle têm sido ineficazes, segundo o alerta da Organização Mundial da Saúde. O SUS, Sistema Único de Saúde, oferece gratuitamente medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde e pelo programa Farmácia Popular. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.
Fonte: CNN Brasil
Adaptação: Gabriela Rodrigues
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