Nesse domingo dia 26 de setembro, aconteceu uma das principais e tradicionais maratonas do mundo, compondo o circuito das cinco maiores e melhores do planeta. Na ocasião Kenenisa Bekele era o principal nome, desbancando seus rivais e tentando bater o recorde mundial da distancia, estabelecido por seu rival Eluid Kipichoge em 2018, nesta mesma prova, nesse mesmo lugar.
Entre os quilômetros quinze e dezenove da distancia o campeão olímpico e recordista mundial dos 5 e 10 mil metros, teve uma queda brusca de rendimento, deixando seus adversários correrem a vontade na frente, no quilometro vinte da maratona o Ethiope renasce para a prova, retorna liderança, e ainda chama o restante do pelotão para lhe acompanhar.
Com a queda de rendimento, dificilmente o atleta teria resistência e força para sair campeão da prova. O vencedor foi seu compatriota Guye Adola, que correu a prova toda com os coelhos, viu que seus rivais estavam sentindo o ritmo imposto pelos coelhos e foi á frente.
Por volta do quilometro trinta eis que aparece um queniano vindo de trás buscando se reencontrar nas grandes maratonas trata – se de Yegon, mas Adola não deixou o adversário tomar conta de seu território já percorrido bem mais da metade. Por fim Adola vence em Berlim, com tempo de 2 horas 05 minutos e 45 centésimos, fez uma prova digna, dentro de suas limitações, longe do recorde mundial más escreveu seu nome na Maratona de Berlim de forma honrosa prova que foi segundo lugar perdendo somente para o recordista mundial Kipichoge em 2017.
O Queniano Yegon termina em segundo com o tempo de 2 horas 06 minutos e 14 centésimos e fechando o pódio contrariando todas as expectativas o então favorito Kenenisa Bekele com 2 horas 06 minutos e 47 centésimos.
Matéria: Talles Honorato
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