Os efeitos da pandemia nos adolescentes foram profundos. Inúmeros estudos documentaram problemas relacionados à saúde mental, vida social e outros aspectos. Agora, um novo estudo sugere que esses fenômenos fizeram com que os cérebros de alguns adolescentes envelhecessem muito mais rápido do que normalmente fariam — mais de quatro anos mais rápido em meninas e mais de um ano em meninos, em média, conforme o estudo.
Imagem: Divulgação/ Comissão de Energia Atômica da França
A equipe usou os dados de ressonância magnética pré-pandemia para criar um “modelo normativo” de como 68 regiões do cérebro provavelmente se desenvolveriam ao longo da adolescência típica, para que pudessem comparar os dados de ressonância magnética pós-pandemia e ver se eles se desviavam das expectativas.
O estudo revelou um afinamento cortical acelerado nos cérebros pós-pandemia de adolescentes — ocorrendo em 30 regiões cerebrais nos dois hemisférios e todos os lobos nas meninas, e em apenas duas regiões nos meninos. A prevalência do afinamento atingiu 43% e 6% das regiões cerebrais estudadas para meninas e meninos. Os resultados foram publicados na revista internacional ‘Procedimentos da Academia Nacional de Ciências’.
Fonte: CNN Brasil
Adaptação: Gabriela Rodrigues
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