Há cerca de 16 milhões de anos, um boto gigante navegou pelas profundezas do seu domínio aquático, mas, ao contrário da maioria dos golfinhos modernos, a sua casa não era o oceano: ele vivia em um lago de água doce na Amazônia peruana.
Imagem: Aldo Benites Palomino
Embora existam espécies vivas de golfinhos de água doce na Amazônia hoje, eles não são parentes próximos daquele antigo cetáceo. Seus parentes vivos mais próximos são os golfinhos que vivem a mais de 10 mil quilômetros de distância, no sul da Ásia, de acordo com pesquisadores. A análise do crânio do antigo golfinho recém-identificado constatou que seu corpo teria medido pelo menos três metros e meio de comprimento – tornando-o cerca de 20 a 25% maior que os golfinhos de rio modernos e o maior golfinho de água doce conhecido.
Fonte: CNN Brasil
Adaptação: Gabriela Rodrigues
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