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CIENTISTAS DETECTAM “ESTRELAS MONSTRUOSAS” 10 MIL VEZES MAIORES DO QUE O SOL

O telescópio espacial mais poderoso da Terra, o James Webb, voltou a surpreender em suas revelações das profundezas espaciais. Desta vez, o equipamento pode ter capturado indícios das primeiras estrelas a se formarem no universo. A notícia foi divulgada após a publicação de um artigo no portal europeu “Astronomy & Astrophysics”, no dia cinco de maio. Os cientistas envolvidos na pesquisa dizem ter encontrado a primeira pista das chamadas estrelas supermassivas – ou “monstruosas”, como popularmente conhecidas. Isto porque elas chegam a um tamanho 10 mil vezes maior do que o Sol.

Imagem: Reprodução: NASA

Os dados coletados pelo telescópio passam a integrar os registros de 100 mil a um milhão de estrelas, por apresentarem características semelhantes, inclusive no período de suas formações. Os membros da pesquisa alegam que, caso os estudos avancem, este será um passo importante para compreender os aglomerados globulares e, também, sobre a formação das “enormes estrelas monstruosas”. Outros estudos já revelaram que aglomerados globulares têm entre 10 e 13 bilhões de anos, enquanto a expectativa de vida máxima das estrelas supermassivas é de dois milhões de anos. Em uma publicação da Nasa nas redes sociais, foi divulgada a imagem de aglomerados globulares feita pelo telescópio espacial Hubble, no dia 19 de maio.


Fonte: CNN Brasil

Adaptação: Gabriela Rodrigues

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