No último dia (6), a rede Bandeirantes de televisão iniciou a rodada de debates entre os candidatos a governador dos 26 estados do Brasil além do Distrito Federal.
Em São Paulo, percebemos alguns candidatos dispostos a mudar a atual realidade do estado. Pelo menos alguns começaram apresentando discursos bonitos e polidos. Algo normal e esperado por parte dos candidatos ao Palácio dos Bandeirantes.
Durante o debate paulista houve um pequeno tom de rivalidade entre alguns postulantes ao cargo de governador do principal estado da nação. O candidato que possui apoio do Governo Federal, Tarcísio de Freitas, que antes de se candidatar ao governo paulista foi ministro do governo Bolsonaro, foi questionado sobre seus projetos para a segurança pública de São Paulo.
O atual governador paulista, Rodrigo Garcia (PSDB), foi perguntado sobre a situação dos profissionais da educação e da segurança pública, que na visão de seus oponentes estão sucateados pela atual gestão estadual.
Imagem: Jovem Pan
Os temas centrais que foram bem debatidos e esmiuçados pelos cinco candidatos, foram: segurança pública, educação, geração de emprego, Infraestrutura, além da situação atual da cracolândia. No entendimento dos que concorrem a cargo de chefe do executivo estadual, nos últimos anos a cracôlandia tem saído da capital e se expandido para os municípios do interior.
Apesar do debate acirrado entre os candidatos de esquerda e de direita, houve também os quem tentasse ser mais conservador tentando passar suas ideias com uma linguagem clara e objetiva. O que não faltou por parte dos candidatos foi promessa.
Resta saber se o candidato eleito vai colocar em prática as suas propostas, até por que o estado mais rico de federação carece de um governante, que pense no estado como um todo. Uma tarefa extremamente difícil e complexa.
Vale lembrar que o período de campanha está apenas começando, não foi possível ter a percepção de um vencedor no primeiro debate realizado, espero que os mesmos ainda incrementem suas ideias, levando aos próximos debates uma realidade mais elaborada inclusive no que tange aos municípios do interior.
O interior precisa de mais atenção. Não somente com a inauguração de poupa tempo, bom prato e novas upas. Mas com políticas públicas de incentivo a melhorias na qualidade de vida da população. É necessário que tais medidas sejam tomadas de uma forma mais aberta e acolhedora, principalmente em relação aos menos favorecidos afim de fazer com que eles tenham vez e voz.
Jornalista: Talles Honorato
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