Na terça-feira dia 7 de março, foi realizada a posse dos deputados estaduais eleitos no último pleito eleitoral realizado no ano passado, primeiro foi realizada a sessão solene de boas vindas aos parlamentares na sequência houve a eleição da nova mesa administrativa da casa.
Com 89 votos de 94 parlamentares, o deputado André do Prado (PL) foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o único adversário de André foi o deputado Carlos Giannazzi do (PSOL), que colocou seu nome em protesto ao acordo dos demais partidos com a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, Giannazzi recebeu 5 votos.
A candidatura do deputado André para a presidência da ALESP foi aprovada pelo chefe do poder executivo estadual, governador Tarcísio de Freitas (REPUBLICANOS), após um acordo realizado pelo presidente nacional do PL, senhor Valdemar Costa Neto. Em seu primeiro discurso como presidente do parlamento paulista, André agradeceu Valdemar e Tarcísio pela confiança em seu trabalho.
André disse que: “A tribuna da casa de leis seguirá aberta e plural. Que todos os parlamentares possam apresentar os anseios da população do nosso estado”.
Conforme o costume, os deputados fazem um acordo para distribuir os c
argos da Mesa Diretora da Casa de acordo com o tamanho das bancadas. PL e a federação formada por PT, PCdoB e PV elegeram as maiores, com 19 deputados cada.
Imagem: Rede ALESP
O deputado Teonílio Barba (PT), vitorioso na disputa interna do partido, foi eleito por aclamação para a 1ª Secretaria da Assembleia, sem adversários postulantes ao cargo. A 1ª Secretaria, conhecida como “prefeitura” da ALESP, cuida das questões administrativas e é responsável pela indicação de aproximadamente 80 cargos. Já o tucano Rogério Nogueira, também por aclamação após o acordo elaborado pelas bancadas, permanecerá na 2ª Secretaria.
Apesar do acordo com o PL, Barba disse que o PT atuará como oposição ao governo Tarcísio na Assembleia. “Nós não somos do governo Tarcísio, somos da bancada de oposição”. “Faremos uma oposição responsável, mas com muita firmeza ao governo privatista do Tarcísio, que está com uma sanha privatista ainda maior que a do João Doria”, acrescentou o petista.
Matéria: Talles Honorato
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